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De quem são as mãos que passam pela nossa comida? O Da Terra ao Prato nasceu da vontade de saber mais sobre as pessoas envolvidas no cultivo de alimentos orgânicos e agroecológicos na região metropolitana de São Paulo. Neste podcast, conhecemos histórias de superação, reencontros, lutas e conexões. Ouvimos relatos de experiências que desmistificam o acesso ao alimento saudável, sem agrotóxicos, e comercializados de forma justa tanto para quem produz quanto para quem consome.
Com o Da Terra ao Prato, esperamos contribuir para que essas vozes sejam ouvidas. Aperte o play e embarque com a gente nessa viagem.
As histórias
EDUARDO
Produtor e presidente da Cooperapas
Parelheiros
"Acho que é toda uma questão de consciência. Não só da alimentação, mas do produto que se compra"
O caminho
RINALDO
Agricultor Familiar
Parelheiros
"A gente não vende só o alimento, a gente cultiva ar, água, cuida do solo pra não degradar. Tudo isso vai refletir lá na cidade"
NORTHON
Pequeno Produtor
São Bernardo do Campo
"Você olha a minha horta e é cheio de mato, esse é o normal. Orgânico é assim. É natureza"
LUCAS
Dirigente do MST
Perus
"Regiões onde os grandes fazendeiros não produzem comida, não está cumprindo sua função social e se tem pessoas
desempregadas tendo que trabalhar, essa terra deve ser utilizada para alimentar
pessoas"
RAFAEL
"Pra mim é uma sensação de satisfação, uma sensação de encontro. A gente quer mudar o mundo, mas na cidade você não tem controle sobre sua alimentação"
Assentado do MST
Perus
TEREZINHA
Produtora e presidente da AAZL
São Mateus
"Eu me sinto feliz, realizada, com o carro passando, com a moto buzinando, e eu aqui dentro nesse cantinho, para mim é um sonho, não preciso de outro mais"
mapa: Grande São Paulo
LUZIA
Consumidora do CCRU
Diadema
"É mais do
que só o alimento. É muito maior. É uma experiência humana. Social e humana"
RENATA
"Tinha que ser ao contrário o selo mesmo. Quem produz com agrotóxico tinha que estar com selo. E os orgânicos e agro tinham que estar sem selo"
Membro do CCRU
Diadema
JULIANA
"A ideia é fazer a relação campo cidade. O que a gente defende é que haja a agroecologia, que não exista exploração das pessoas envolvidas"
Membro do CCRU
Diadema
FABRÍCIO
Associado do Instituto Feira Livre
São Paulo
"É muito comum que os supermercados comprem a produção inteira e paguem menos do que é o mínimo necessário pra que a lavoura esteja lá"
Conheça mais sobre essas histórias em nosso instagram!
O caminho
mapa: Grande São Paulo
Nossa jornada começou no dia 3 de agosto de 2020, quando fomos até o bairro da República, na capital da cidade de São Paulo, para conversar com o Fabrício Muriana, do Instituto Feira Livre. Na mesma semana, fomos até São Mateus conhecer a Terezinha dos Santos Matos, presidente da Associação dos Agricultores da Zona Leste (AAZL).
Em 11 de agosto partimos para Parelheiros, que fica no extremo sul da cidade de São Paulo. Lá, nos encontramos com o Eduardo Faria, pequeno agricultor e presidente interino da Cooperapas. Neste mesmo dia, fomos apresentados ao Rinaldo Belfi, produtor familiar.
Já no dia 29, realizamos a última entrevista do mês com o Northon Jan Cucick, que produz alimentos no pós-balsa do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo.
No dia 13 de setembro, fomos até a região de Perus, na Zona Norte, acompanhar um dia em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Lá, conversamos com agricultores, líderes do movimento e assentados, em especial o Lucas Ciola, dirigente do Assentamento Comuna da Terra Irmã Alberta, e o Rafael Amorim, agricultor assentado.
Finalizamos nossa viagem pela Grande São Paulo, indo até Diadema, no ABC Paulista, conhecer o trabalho do Coletivo de Consumo Rural Urbano (CCRU). Conversamos com a Renata Silva e com a Juliana Aparecida dos Santos, membros do CCRU, e com a Luzia Bette, consumidora assídua do coletivo.
Ao todo, percorremos 175,5 quilômetros para conhecer e contar as histórias do Da Terra ao Prato.